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terça-feira, 10 de junho de 2014

Onde começa e vive o Amor ?

O amor não olha com os olhos, mas com a mente” diz Helena, na obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão .


Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não lhe agrada, a culpa é dele, também).





Graças à ciência , nós sabemos que o amor vive no cérebro, e não no coração.
E novas pesquisas mostram que o amor e o desejo ativam áreas específicas e relacionadas do cérebro.

Na verdade, amamos com nosso núcleo accumbens, nosso hipotálamo, nossa área ventral tegmental e outras áreas vitais de nosso cérebro.






Segundo a cientista e pesquisadora da Universidade de Rutgers, Doutora Helen Fisher, o amor pode ser dividido em 3 sistemas principais do cérebro: sexo, romance e apego.



Cada sistema cerebral do amor (sexo, romance e apego) envolve uma rede de trabalho distinta; composta de diversos hormônios, neurotransmissores e outros constituintes em diferentes estágios de relacionamento.


Estudos mais recentes descobriram que duas estruturas cerebrais em particular – a ínsula e o estriado – são responsáveis pelo acompanhamento da progressão tanto do desejo sexual, quanto do amor.

Em um outro estudo publicado na revista "The Journal of Neurophysiology", pesquisadores de Nova York e Nova Jersey relatam que o amor romântico é um impulso biológico distinto do excitação sexual.


Esta distinção, entre achar alguém atraente e desejá-lo ou desejá-la, entre gostar e querer, acontece em uma área do cérebro mamífero responsável pelas funções mais básicas, como comer, beber, o movimento dos olhos.

A medida que o relacionamento se aprofunda, a atividade neural associada ao amor romântico sofre leve alteração, e em alguns casos estimula áreas profundas do cérebro primitivo que estão envolvidas no compromisso de longo prazo.
Além disso, os pesquisadores descobriram que o desejo sexual deixa as regiões do cérebro mais ativas do que o amor. Enquanto o desejo tem um objetivo muito específico, o amor é um sentimento mais abstrato e complexo, por isso é menos dependente da presença física de uma pessoa .



Bem e o coração ?
Continua com sua função de bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue não oxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente .



Fonte:

http://www.renorbio.org.br/portal/noticias/cientistas-afirmam-ter-descoberto-a-parte-do-cerebro-responsavel-pelo-amor.htm




http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/22/913278/desejo-sexual-amor-e-apego-segundo-os-cientistas.html

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Coração


 
O coração é um órgão muscular oco, envolto por um saco cheio de líquido chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente

Com a falência do cérebro, uma pessoa é declarada clinicamente morta, embora outros órgãos possam continuar funcionando com a ajuda de equipamentos. Se o coração para, no entanto, nada mais funciona no organismo.

 
 
 
 
 
 
Reverenciado desde a Antiguidade, o órgão adquiriu uma forma para poetas e artistas no geral e outra para os cardiologistas.


Só não dá para entender como a imagem cultuada virou sinônimo daquele órgão de 12 centímetros de altura por 8 de largura, 300 gramas de peso, com formato de um punho, situado no meio do peito e tão querido pelos cardiologistas.


Para alguns, sua origem deve-se à semelhança com a folha da hera, que na Antiguidade representava o símbolo da imortalidade e do poder, e não é de hoje que o coração é associado às mais profundas emoções humanas.


 
 
Por volta do século 5 a.C., começa na Grécia Antiga um debate palpitante sobre a localização da alma. Explica-se: os gregos não concebem algo espiritual sem assinalar um lugar no corpo. Hipócrates, o mais famoso médico da Antiguidade, diz que a inteligência se encontra na cabeça. Platão discorda. Para ele, a alma imortal está na cabeça, mas a alma mortal, responsável pela inteligência e os sentimentos, está no coração.

Aristóteles contradiz essa separação. Só existe uma alma, afirma, e ela se encontra no coração, o centro do ser humano, o fogo interno que dá calor e vida. Fica assim estabelecido pelos séculos seguintes a primazia do coração.

Daí para a representação do amor romântico e ser utilizado na literatura e na música, foi um pulo.


Segundo o anatomista Liberato Di Dio, responsável pela mais recente reformulação dos nomes dos órgãos do corpo humano, o coração assumiu um papel primordial entre as culturas por ser o único órgão que se pode ouvir e sentir pulsar.

"Quando alguém passa por fortes emoções, o coração dispara e isso é possível de perceber", afirma Di Dio. Os batimentos cardíacos são um sinal de vida.

No século 19 e início do século 20, o coração dá sinais de cansaço. Grandes escritores como Balzac, Flaubert, Zola, evitam evocá-lo como sinal de amor. Porém os hippies virão resgatá-lo na década de 60 e logo o coração vai tornar-se um símbolo comercial e é hoje um dos ícones mais usados no mundo.

 
 
            Melhor do que ter uma grande beleza, é ter um grande coração - Leonardo da Vinci