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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Usar um turbante é também atitude!

De origem desconhecida, o turbante tem raízes no Oriente com registros anteriores ao século VII que abrigaria o berço do islamismo na Península Arábica.  É uma peça carregada de significados simbólicos e com características estéticas variáveis.

A faixa de tecido cuja denominação deriva do persa dulband e do turco tülbent ganhou popularidade na França do início do século XVIII, com adornos de pedras preciosas e plumas.

Na fé islâmica o turbante tem uma função religiosa importante. É um símbolo material que reforça a consciência espiritual, uma fronteira entre a fé e a descrença.

Já na fé Sikh, religião monoteísta indiana, os homens e mulheres não devem cortar os cabelos e sim utilizar os turbantes. Na Índia os turbantes são utilizados para proteger a cabeça do clima severo do deserto, representam sem nenhuma palavra a casta de quem o usa, o status financeiro e a religião.

Na África os tecidos enrolados no corpo fazem parte da cultura e os turbantes fazem parte dessa indumentária complementando o conjunto. São utilizados por homens e mulheres e na África Negra, os chamados turbantes gelê têm funções sociais, religiosas e fazem parte da moda.

O turbante chegou ao Brasil, dada a influência africana, como uma manta que se enrola na cabeça e que compõe o traje das baianas, uma das principais figuras típicas do país.




Na moda, em 1930 o estilista francês Paul Poiret, inspirado pela indumentária oriental e nos figurinos exóticos, introduziu o acessório na alta costura fazendo a cabeça de várias mulheres sofisticadas e artistas, entre elas Simone de Beavouir e Greta Garbo. Logo depois foi a vez de Carmen Miranda popularizar o acessório no Brasil.

Coco Chanel também iria aderir ao adereço.  A moda, porém, realmente se popularizou no final dos anos 30, com a eclosão da II Guerra Mundial. Em tempos difíceis, os práticos turbantes se tornaram uma ótima ajuda para disfarçar cabelos mal cuidados.





Muitas atrizes de Hollywood apareceram retratadas com glamorosos turbantes nos anos 20 a 40.














Na década de 60 o movimento do orgulho negro que teve origem nos Estados Unidos fez com que o uso do turbante novamente voltasse ao cenário como uma forma de afirmação para o povo negro. Nina Simone costumava usar lindos turbantes, geralmente com estampas étnicas.











A peça composta por uma faixa de tecido enrolada na cabeça atravessa o tempo para se fazer presente na moda atual como resposta ao multiculturalismo que dita às tendências. Em propostas que cobrem parcialmente a cabeça ou na forma de faixa, os turbantes destacam a cabeleira e truque super prático e rápido para domar os fios nos dias em que teimam em não ficar no lugar.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Charme, elegância e estilo são as armas da seleção brasileira?

O mundo clama por estilo, e você está convocado, seja homem ou mulher: seja autêntico.”

Estilo não é um valor tangível, nem comparável, é uma conquista pessoal.
Pessoas com estilo não se preocupam com o que está na moda e muito menos com o que vão pensar ou falar a respeito do que ela está vestindo.

Porém ter estilo nem sempre significa ter elegância.
Elegância vem antes do estilo. Elegância também não tem nada a ver com ter dinheiro. É o contrário de ostentação e também não convive com a palavra status.
Elegante é quem sabe usar palavras simples, elegante é ser acessível, tanto quanto ser discreto. Elegância também inclui o senso de adequação e coerência.

Trechos do livro: Moda Intuitiva (Cris Guerra)

Depois do texto acima será que charme, elegância e estilo são as armas da seleção brasileira?

Fizemos uma garimpada de imagens de 05 jogadores da seleção Brasileira. Desde do considerado um dos mais estilosos da seleção brasileira, Daniel Alves, que gosta de moda e de se vestir com modelitos bem diferentes fazendo um estilo descolado e moderno.
Até Neymar que tem um estilo todo despojado, ele passa realmente o que ele é, um atleta jovem, apesar de a Vogue italiana ter dito que o estilo de Neymar é “aterrorizante”.
E tire suas conclusões....


Daniel Alves
















Hulk























                      



                                                                                                                                           Marcelo




Fred



                          



Neymar






terça-feira, 25 de março de 2014

LIÇÕES DE VIDA DA MULHER MAIS ELEGANTE DO MUNDO

O Evangelho de Coco Chanel é uma obra divertida, leve, bem-humorada e saborosa. A autora faz um resgate da trajetória e da filosofia existencial de Gabrielle Chanel, a estilista que revolucionou a história da moda.

Esta não é exatamente uma biografia de Chanel, mas uma exposição de facetas da estilista, dos quais a autora extrai lições de vida, na verdade as ideias de Chanelá transportadas aos dias de hoje com comentários divertidos da Arenar Garbo e ilustrações maravilhosas da Chesley McLaren ;


O mínimo que se pode dizer é que ela era totalmente imune a compras por impulso, e essa já é razão suficiente para a saudarmos.”


De acordo com Chanel ,Nunca se deve falar de si mesmo, ou quase nunca. As pessoas devem adivinhar você. Colocar o vídeo da sua operação de vesícula no YouTube é expor-se excessivamente. Informação em demasia nunca é feminino.”






O livro dividido em 12 capítulos onde em cada um é mostrada uma das lições deixadas pela estilista, como a audácia, o sucesso, o dinheiro, a feminilidade, a elegância e o estilo. 

Nesse último quesito, a francesa é indiscutível. Chanel foi a primeira mulher que sentiu as necessidades femininas de liberdade.



Numa esfera muito mais ampla do que a da moda, o que o livro mostra é que a influência de Chanel sobre as mulheres foi comportamental.
Ser capaz de se mover pelo mundo facilmente e com conforto era um de seus princípios”, explica Karen.


Mas de todas as lições que ela deixou, a mais importante é que tenhamos absoluta fé em nós mesmos e em nosso gosto.





Este livro com certeza merece ser lido e relido; deve estar sempre na mesinha de cabeceira de toda mulher e, porque não, dos homens que desejam conhecer melhor o gênero feminino.


Karen Karbo. O Evangelho de Coco Chanel. Lições de vida da mulher mais elegante do mundo. Editora Seoman, São Paulo, 2010, 216 pp.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Um “não manual” de moda para ajudar você a descobrir seu próprio estilo


Cris Guerra, do blog Hoje Vou Assim, lançou um "não manual" de moda e estilo.

Moda Intuítiva - Um “não manual” de moda para ajudar você a descobrir seu próprio estilo. Nele, ela relata sua experiência e aprendizado dos últimos seis anos dedicados ao assunto. Não é um guia de combinações e regras. Ele traz a proposta de enxergar como a moda e o estilo podem ser desenvolvidos por qualquer pessoa, combinando as tendências com a individualidade, o estado de espírito, e as informações de quem veste.

O livro traz a ousadia e a personalidade presentes em suas escolhas, instigando o leitor a se arriscar mais e se surprender . Ela mostra como cada um pode descobrir o seu estilo, e não comprar estilos prontos. Afinal moda também tem haver com gosto pessoal, beleza e acima de tudo autoestima.
 
Uma leitura deliciosa , terapêutica e libertadora !!!
Que me fez ver que não estou só no mundo , identificação total.
 
 

"Enquanto estivermos focados no outro, em como ele vive, se veste, o que consome, vamos satisfazer uma visão deturpada, e desejos nada influenciados por nós mesmos" (Cris Guerra)





Moda Intuitiva – Cris Guerra

Editora - Lafonte