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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Yarnbombing

Para brincar com a decoração das ruas, a técnica de Yarnbombing (em português, bombardeio de fios) surgiu para inovar as intervenções urbanas com fios.

Bombardeio de fios é um tipo de arte do graffiti ou arte urbana que utiliza telas coloridas de tecido de malha, em vez de tinta ou giz. O objetivo inicial era trazer alguma beleza para ambientes monótonos das cidades, vestindo objetos, paredes , não causando danos aos espaços públicos e alegrando incrivelmente os olhos de quem vê. Integrando assim o crochê e tricô as paisagens urbanas.



Acredita-se que a prática pode ter originado nos EUA com a Texas knitters tentando encontrar uma forma criativa de usar sua sobra e projetos de tricô inacabado, mas desde então se espalhou pelo mundo levando cor e vida, humanizando os grandes centros urbanos, inspirando diversas outras áreas, incluindo movimentos sociais.


O início desse movimento tem sido atribuída a artistas como Magda Sayeg de Houston, que quem primeiro teve a ideia em 2005, quando cobriu a maçaneta da porta de seu boutique conferindo assim um forma acolhedora e personalizada ao ambiente. Considerada a Mãe desse movimento, a artista viaja pelo mundo colorindo os lugares que encontra e é conhecida pelas grandes intervenções que realiza.



Outro Artista de Houston, Bill Davenport desde da década de 1990 já vinha criando e exibindo objetos cobertos de crochê. A Knit Knot Árvore produzida pelo grupo Jafagirls de Ohio ganhou atenção internacional em 2008.

O conceito de tricô grafite tem sido atribuída a Lauren O'Farrell de Londres, que fundou a primeira coletiva de tricô grafites da cidade.
A Knit o coletivo City também foram os primeiros a usar o termo 'yarnstorming' de O'Farrell para descrever seu tricô grafite, como uma alternativa para o termo mais popular 'yarnbombing.


No Brasil, a gaúcha Letícia Matos é pioneira no assunto, com seu projeto 13 pompons ela vem  levando crochês, pompons e cores para diversas cidades do país,enfeitando árvores,postes,orelhões, e assim embelezando os espaços urbanos.


E assim São Paulo vem se notabilizando cada vez mais pelos projetos de arte urbana que buscam dar vida e cor à cidade. Destaque para o projeto, idealizado pela designer Karen Bazzeo (Dolorez Crochez), utiliza o tradicional crochê para “inspirar transformações artísticas e educacionais individuais e coletivas”. A inspiração vem de tudo: música, poesia e até críticas sociais.





Para o Coletivo Agulha  que foi criado no início de 2014 por um grupo de artistas, artesãs, arquitetos e cineastas com o objetivo de realizar intervenções na cidade, usando como ferramentas o crochê e o tricô.

Através das intervenções, o Coletivo busca estabelecer um diálogo com a cidade, apontando áreas áridas e degradadas e “elogiando” locais bem conservados e de bom uso publico; ao mesmo tempo, em que oferece para as pessoas uma experiência de uma cidade mais generosa e prazerosa.




E para o Coletivo Meio Fio,um grupo multidisciplinar de intervenção urbana que trabalha para acolher pessoas, preencher espaços e trazer novas ideias.

Os encontros acontecem em espaços públicos e são utilizadas técnicas tradicionais e lentas como Crochê, Tricô e Bordado, uma forma de resistência ao cotidiano de tempo acelerado da cidade. 







E Anne Galante que adiciona o conforto da arte manual nos muros concretados da capital paulista com o que ela passou a chamar degraficrochet” ( é um mix do grafite tradicional com o crochê ).







E em João Pessoa – PB o projeto Crochê de Rua que surgiu no ano de 2013, idealizado por Sílvia Maria,  tem como objetivo levar cores para os lugares que não tem acesso a mínima expressão artística.





quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O crochet hiperbólico do Coral Reef

O Projeto Crochet Coral Reef   foi criado em 2005 por Margaret e Christine Wertheim, diretor e co-diretor do Instituto For Figuring em Los Angeles.




Sob a direção das irmãs Wertheim , o núcleo de criaçaõ Crochet Reefs tem sido posto em prática desde então. Este trabalho tem sido feito pelas próprias irmãs - que, pessoalmente, teçem cerca de metade das peças da coleção e contão também com cerca de 40 outros colaboradores em todo o mundo. Este grupo único e eclético de pessoas são conhecidas como as IFF (Núcleo Reef Crafters).



A coleção de obras feitas pelo Núcleo Reef Crafters constitui o Crochet Coral Reef (CCR), uma obra de arte e exibida sob os cuidados do Instituto For Figuring .
Margaret e Christine também atuam como curadores da Crochet Reef e assumem o controle pessoal da instalação dessas obras em cada local de exposição.
A partir de março de 2009, a CCR começou a ser exibido em diversos museus e galerias de artes.

O Projeto é uma fusão incomum de matemática, biologia marinha, artesanato , prática artística coletiva, e sensibilização ambiental que reflete a vida profissional de ambas as irmãs nos campos da arte e da ciência.

Por profissão Margaret é um escritor de ciência. Ela tem formação em física e matemática. Ela escreve livros sobre a história cultural da física e como um jornalista de ciência tem escrito centenas de artigos para revistas e jornais, incluindo o New York Times, Los Angeles Times, New Scientist, Gabinete, e muitas outras .



Christine tem um PhD em filosofia e literatura e é um membro do corpo docente do Departamento de Estudos Críticos no Instituto de Artes da Califórnia em Los Angeles.Muitos anos atrás, ela foi um pintor e durante 10 anos lecionou Estudos Críticos em faculdades de arte em Londres, incluindo a faculdade de Goldsmith. Christine é também um poeta experimental.

O Projeto CCR traça as suas raízes para vários campos diferentes de interesse. Um deles é o desejo das irmãs Wertheim para chamar a atenção para a situação dos recifes vivos.Margaret e Christine cresceu em Queensland, Austrália, estado de origem da Grande Barreira de Coral, que está sendo devastada pelos efeitos do aquecimento global. A ideia de crochê um recife de coral foi inspirado pela compreensão emergente dos cientistas que as águas aquecem são a principal causa de eventos de branqueamento do coral, cada vez maiores.


A inspiração para fazer formas de recifes em crochet começou com a técnica de "crochet hiperbólica" descoberto em 1997 pelo matemático da Universidade de Cornell Dr. Daina Taimina. As irmãs Wertheim adotaram técnicas do Dr. Taimina e elaborado em cima deles para desenvolver uma taxonomia inteiro de formas vivas de recifes.

Fonte : http://crochetcoralreef.org/



terça-feira, 12 de maio de 2015

CUIDADOS COM SUA PEÇA DE CROCHÊ

Dicas especiais de como lavar e guardar as peças feitas em crochê para que fiquem sempre em bom estado de conservação e lindas.



NA HORA DE LAVAR:

  • Antes de molhar a peça, veja se não há manchas: se houver, utilize um produto tira manchas que não contenha cloro aplicado na peça umedecida (não esqueça de fazer um teste para ver se a cor não vai desbotar);
  •  Lave as peças manualmente (a lavagem na máquina com força mecânica pode deformar o modelo da peça) com água fria ou morna (até 40ºC), alguns acrílicos podem encolher e perder o brilho em contato com água quente;  
  • A lavagem com sabão neutro é a melhor opção pois, o sabão em pó é agressivo demais para as fibras delicadas do tricô e crochê;
  • Use sabão líquido, se optar por sabão em pó dissolva bem na água antes de colocar a peça de molho, para não provocar manchas;
  • Use sempre água fria na lavagem;
  • Não usar alvejante à base de cloro;
  • Se as peças forem de cor branca ou cru, deixe-as de molho por 30 (trinta) minutos numa solução de 1 (uma) colher de sopa de bicarbonato de sódio para 5 (cinco) litros de água. Enxágue bem antes de prosseguir a lavagem , isso evita o ‘amarelado’ da peça.
  • Nas primeiras lavagens a peça pode soltar tinta, lave-a sozinha (para não manchar outras peças);
  • Se soltar tinta, após a lavagem enxágue bem para remover todo o sabão;
  • Não misture sua peça com outras roupas na hora da lavagem. (Evitando assim as famosas bolinhas);
  • Nunca deixe as peças de molho;
  •  Enxágue bem e várias vezes;



NA HORA DE SECAR:

  • Proibido usar secadora;
  • Seque suas peças à sombra e/ou vento, pois a secadora e o sol danificam as fibras;
  • Para não deformar a roupa, o melhor é espremê-la com cuidado em vez de torcê-la após a lavagem;
  • É preciso ter certo cuidado; não use prendedores, pois eles podem marcar, o correto é estendê-la em uma superfície horizontal. 







NA HORA DE PASSAR:

  • Essas peças normalmente não precisam ser passadas, mas caso precisar, nunca pressione demais o ferro na peça nem o use muito quente, pois a peça poderá esticar;
  • Máximo 110º é a temperatura recomendada do ferro de passar;




NA HORA DE GUARDAR:

  • Guarde as peças sempre dobradas e não penduradas em cabides, assim não correrá risco da peça esticar e perder a forma;
  • Quando o frio passar, esqueça os cabides e os sacos plásticos, que criam fungos, prefira guardar as peças em capas de TNT.


Fonte:



terça-feira, 17 de junho de 2014

Crochê se firma como tendência.

Entre tantas técnicas manuais que se destacaram nas semanas de moda nacionais e internacionais o crochê reinou em desfiles de diferentes grifes.

Grandes estilistas apostam na moda handmade, trazendo o tricô e crochê para as semanas de moda.

Se olharmos as tendências de 2014 e 2015, o tricô e o crochê estão por toda parte.

O bacana é que as peças apresentadas nas passarelas tem um quê atemporal ( ou seja, podem ser peças que podem ser usada em várias estações).



Basta dar uma olhada na última edição do SPFW para saber que a técnica tem fôlego para permanecer em cena por mais algumas estações.


Lilly Sarti - Verão 2015

A estréia de Lilly Sarti no SPFW veio com franjas em jeans, nas blusas, nas capas, nas sandálias e em bolsas de mão são ponto forte da coleção. Peças em chamois, couro e camurça, jacquard, algodão texturizado, tricô, crochê, tule devorê e seda devorê.























Ronaldo Fraga - Outono/inverno 2014

Apresentou peças em crochê artesanal para remeter à cultura do nordeste brasileiro em looks para os dias mais frios. Ronaldo Fraga, com todo seu lado artístico, resgatou a importância do couro e de quebra o trabalho manual. O resultado não poderia ser outro, um espetáculo de crochê. 



Karin Feller – Primavera/verão 2014/2015

Com inspiração no Mercado Municipal de São Paulo a coleção trouxe o que ela faz melhor hoje:crochê, alfaiataria girlie, estamparia (cada vez mais com os próprios desenhos da Karin).




Patricia Vieira – verão 2014

Mostrou mais uma vez sua habilidade de manipular o couro e misturá-lo com diversos materiais como juta, tricôs, crochês e bordados diversos. Os trabalho de crochê e tricô foram desenvolvidos com a designer capixaba Jacqueline Chiabay, dentro do projeto Novas Marias, com as detentas do presídio feminino do ES.


Céline - Primavera/verão 2014


Estampas de pincelada, sobreposições, enormes ilhoses, plissados, transparências, crochê em ponto rede, tricôs em jacquards e com acabamento desfiado.


Anna Sui - Primavera/Verão 2014

Dançarinas balinesas, referências na cultura celta e da tribo Masai foram as inpirações para uma primavera-verão hippie chic . Estampas florais e étnicas, bordados, franjas e muitos crochês em fios metalizados e mistura de cores.


Chanel - Primavera/Verão 2014


Uma ampla cartela de cores, estampas em pinceladas no tipo escala Pantone, referências de streetwear, vestidos e peças prolongadas por rendas, botas que vestiam como meias (maleáveis e justas), jeans com lavação em degradê, tricôs em jacquards de flores e crochê em fios mesclas, e claro o sempre presente tweed, dessa vez vem desfiado e cheio de intervenções inusitadas.
















Alexandre Herchcovitch SPFW Inverno 2014


As peças em crochet e as meias em tricot e para o desfile masculino foram desenvolvidas pelo atelier Srta Galante. 



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pensamento Magnólias


Como dizia Antoine Lavoisier
“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”
Customizar é um dos hits da moda destes tempos pós-modernos. Na busca incessante da identidade,cada um quer vestir algo que reflita um pouco de sua personalidade. Daí a onda de apropriar o figurino ao estilo pessoal ou à demanda do consumidor. 

Outra vantagem da customização é a possibilidade de poder elaborar modelos totalmente originais, que ninguém mais estará vestindo.


A proximidade entre arte e ciência pode ser traçada de muitas formas diferentes no decorrer da história. O escultor, pintor, engenheiro e cientista Leonardo da Vinci afirmava que ciência e arte completavam-se constituindo a atividade intelectual.

Nos séculos XX e XXI ocorreram guerras, revoluções, descobertas, como nunca se havia visto antes, e as roupas também mudaram acompanhando estas mudanças sociais e culturais. Símbolos, elementos e personalidades da música, cinema, dança, literatura, pintura, filosofia, psicologia, ciência tem caracterizado e marcado décadas após décadas a história mundial contemporânea.

Grandes feitos ocorreram e porque não nos vestir dessas histórias que influenciaram e transformaram as vidas dos nossos avós, pais, as nossas e que também podem influenciar os nossos filhos.

Portanto, Magnólias apresenta uma proposta de moda e decoração , trazendo elementos de arte e ciência como inspiração, criando modelos customizados (utilizando o crochê e o tecido), estilizados e desconstruídos para que cada peça apresente não só beleza, como também, estilo tornando-se uma opção contemporânea, casual, leve, elegante, única e descontraída. 

"A ciência descreve as coisas como são; a arte como são sentidas." (Fernando Pessoa)