terça-feira, 22 de abril de 2014

Estamparia por sublimação

Buscando entender mais do processo de sublimação, compartilho aqui pedaços de textos a respeito do assunto.

Sublimação é todo processo na qual uma substância sólida se transforma diretamente em gás ou vapor, sem antes passar por estado liquido intermediário.

A característica mais marcante na sublimação é o fato que as peças produzidas através deste processo são muito resistentes a lavagem, arranhões e temperaturas extremas como quente e frio. Além de ser um processo ecologicamente correto, pois as tintas utilizadas são produzidas a base d´água e não utilizam solventes em sua composição.

Esse namoro entre a sublimação e o mercado fotográfico, que gerou o “filho” chamado foto produto, criou um mercado gigantes e em franca expansão, que inclusive atualmente conquistou estilistas e se firmou de vez no mundo da moda.

Mas afinal, que é a sublimação em roupas? É um processo de estamparia onde você imprime um desenho em um papel para sublimação com tinta sublimática, e depois, através de uma prensa quente, transfere o desenho do papel para a peça de roupa.

A Estamparia Digital / Sublimação é o método de estamparia têxtil que mais tem crescido desde 2005.

E elas têm se tornado cada vez mais populares no mundo da moda e a tendência já chegou às passarelas brasileiras. O estilista Victor Dzenk é um dos precursores do uso da técnica – ele a utiliza desde seu primeiro desfile no Fashion Rio.






segunda-feira, 7 de abril de 2014

Poás - Minnie , Bud Guy e Yayoi Kusana

Pouco se sabe sobre a real origem dos poás, polka dots, ou simplesmente “bolinhas”.

Há quem diga que a estampa surgiu com imigrantes do leste europeu recém-chegados à América entre as décadas de 1910-1920 e com eles, traziam a polka, um ritmo musical (daí veio o termo "polka dots", que quer dizer poá em inglês) e inusitados figurinos com estampa de bolinhas.



Outra possível teoria é a de que Walt Disney, ao criar a personagem Minnie em 1928, namorada do famoso Mickey, percebeu que as listras e xadrezes eram muito utilizados, porém os poás quase nunca, ou nunca apareciam. Decidiu então dar um vestido de bolinhas para a personagem e a ratinha ficou mundialmente famosa com sua roupinha maravilhosa de poás.






Nas décadas seguintes, a estampa foi gradativamente integrada ao vestuário. No final dos anos 40, no período do pós-guerra, Christian Dior lançou o “New Look”; icônica coleção de vestidos com silhuetas femininas, românticas, acinturadas e muitas peças com polka dots.





Depois disso, Hollywood foi invadida por bolinhas, entre as celebridades que aderiram à moda, Marilyn Monroe , Audrey Hepburn e Brigitte Bardot. Tão usadas nos anos 50, as bolinhas sempre deram um charme e feminilidade ao look.










Em 1957 quando Bud Guy prometeu a sua mãe ao partir de Lousiana para fazer a sua carreira em Chicago, trazer muito dinheiro e comprar para ela um Cadillac Polka Dot. Pois bem, a sua mãe mais tarde morreu de derrame e ele nunca pode comprar este Cadillac para ela, então ele a homenageou com essas bolinhas em suas Fenders. A Polka Dot Strat é a Fender Stratocaster estilizada feita sob medida para ele. Buddy possui outras variações da Polk Dat, em diferentes cores.









Em 2012, a excêntrica artista plástica japonesa Yayoi Kusama conhecida pelo uso muitas vezes exagerado de polka dots em suas obras lançou em parceria com a Louis Vuitton uma coleção inteira inspirada em seu trabalho. Ou seja, bolinhas da cabeça aos pés de todos os tamanhos e cores. A parceria anunciou a volta da estampa ao cenário mundial.












A origem pode ser questionada mas uma coisa é fato: a estampa é um clássico da moda e, volta e meia, ganha destaque nas passarelas e nas ruas novamente!



segunda-feira, 31 de março de 2014

Cadillac Records - Um delicioso filme para quem gosta de Blues

Cadillac Records é uma biografia musical dirigida por 

Darnell Martin de 2008.







O filme conta a história da musica desde o início dos anos de 1940 para o final de 1960, focando na famosa gravadora de Blues sediada em Chicago a Chess Records, do executivo Leonard Chess.





O filme traz ainda questões importantes do período, como o 

apartheid eterno entre as raças nos Estados Unidos , a   

emancipação de cantores negros e as vidas turbulentas e

 excitantes daqueles que tornaram lendas da indústria 

musical da América como : Muddy Waters, Chuck Berry, 

Willie Dixon, Little Walter e a fabulosa Etta James.






Todos que gravaram 

na Chess Record.













Há a presença de surgimento de bandas como Rolling 

Stones e o estouro do rei do rock Elvis Presley.


Para quem gosta de música de qualidade e quer entender 

um pouco mais da história do jazz e do blues, vale a pena 

conferir Cadillac Records.










Saias - Um breve relato




Saia é uma peça hoje do vestuário feminino para cobrir apenas as pernas. Seu comprimento pode variar, sendo fabricada por diferentes tipos de tecidos e /ou materiais. Pode ser decorada com detalhes. De acordo com os padrões de uma época ou a moda, as saias podem ser mais compridas, mais volumosas ou mais justas.
Com a primeira guerra mundial em 1914, muitas coisas mudaram na moda que teve que se adaptar à nova realidade do trabalho feminino. O vestuário precisava ser mais prático e funcional.
Foi o início do encurtamento das saias femininas, vale ressaltar que nesse momento as bainhas subiram até a altura das canelas.





A partir do início dos anos 20 , as linhas retas, ângulos acentuados e traços geometrizados passaram a corresponder ao novo gosto para as diversas áreas dos fazeres artísticos. Com esse novo padrão estético em vigência atingiu também a moda feminina. As mulheres cortaram seus cabelos e os vestidos e saias se encurtaram chegando em 1925 à altura dos joelhos.





Em 1961 André Courrèges criou saias e vestidos com bainhas acima dos joelhos, que os denominou de “ silhueta curta”.















Finalmente chegamos a minissaia que tem sua autoria disputada. Os franceses dizem que foi Courrèges e os ingleses dizem que foi Mary Quant por volta de 1964-1965. Quant ,além de modelo também criava roupas , porém ela mesma diz que não foi ela quem inventou a minissaia, mas sua condição de mulher da moda ajudou a divulgar o uso da peça “ silhueta curta” por ela denominada de minissaia.


Bibliografia : Um século de Moda (João Braga)


terça-feira, 25 de março de 2014

LIÇÕES DE VIDA DA MULHER MAIS ELEGANTE DO MUNDO

O Evangelho de Coco Chanel é uma obra divertida, leve, bem-humorada e saborosa. A autora faz um resgate da trajetória e da filosofia existencial de Gabrielle Chanel, a estilista que revolucionou a história da moda.

Esta não é exatamente uma biografia de Chanel, mas uma exposição de facetas da estilista, dos quais a autora extrai lições de vida, na verdade as ideias de Chanelá transportadas aos dias de hoje com comentários divertidos da Arenar Garbo e ilustrações maravilhosas da Chesley McLaren ;


O mínimo que se pode dizer é que ela era totalmente imune a compras por impulso, e essa já é razão suficiente para a saudarmos.”


De acordo com Chanel ,Nunca se deve falar de si mesmo, ou quase nunca. As pessoas devem adivinhar você. Colocar o vídeo da sua operação de vesícula no YouTube é expor-se excessivamente. Informação em demasia nunca é feminino.”






O livro dividido em 12 capítulos onde em cada um é mostrada uma das lições deixadas pela estilista, como a audácia, o sucesso, o dinheiro, a feminilidade, a elegância e o estilo. 

Nesse último quesito, a francesa é indiscutível. Chanel foi a primeira mulher que sentiu as necessidades femininas de liberdade.



Numa esfera muito mais ampla do que a da moda, o que o livro mostra é que a influência de Chanel sobre as mulheres foi comportamental.
Ser capaz de se mover pelo mundo facilmente e com conforto era um de seus princípios”, explica Karen.


Mas de todas as lições que ela deixou, a mais importante é que tenhamos absoluta fé em nós mesmos e em nosso gosto.





Este livro com certeza merece ser lido e relido; deve estar sempre na mesinha de cabeceira de toda mulher e, porque não, dos homens que desejam conhecer melhor o gênero feminino.


Karen Karbo. O Evangelho de Coco Chanel. Lições de vida da mulher mais elegante do mundo. Editora Seoman, São Paulo, 2010, 216 pp.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Eric Clapton - A autobiografia

Apontado como o maior guitarrista de rock e blues de sua era, Eric Clapton é uma verdadeira lenda viva. Vendeu milhões de cópias de seus álbuns e é um artista fundamental no desenvolvimento musical de toda uma era.


Clapton faz um retrospectiva surpreendentemente honesta de uma trajetória repleta de altos e baixos. O guitarrista conta como o álcool e as drogas quase o mataram e revela como superou o vício. Abre o jogo sobre os relacionamentos problemáticos com as mulheres e sua paixão obsessiva por Pattie, mulher de seu melhor amigo, o beatle George Harrison. Clapton aborda inclusive episódios pessoais como seu difícil relacionamento com a mãe, o fato de crescer sem conhecer o pai e a morte acidental de seu filho de quatro anos.
Chamado de "Deus" pelos fãs, o guitarrista fala também sobre sua trajetória musical, o amor pelo blues, suas guitarras preferidas, as bandas em que tocou, como Yardbirds e Cream, a carreira solo, o relacionamento com Jimi Hendrix, os Beatles e os detalhes de como compôs suas canções mais importantes, de "Layla" a "Cocaine".

Eric Clapton revela como foi ao inferno e voltou nesta arrebatadora autobiografia.


Título: Eric Clapton: A Autobiografia
Autor: Eric Clapton
Tradução: Lucia Brito
Editora: Planeta
Ano: 2007

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sweet Tea


Sweet Tea é um álbum de blues do guitarrista Buddy Guy lançado em 2001 e recebeu no mesmo ano o Grammy Award de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo.





Em Sweet Tea , Buddy retornou ao blues de raiz e mergulha no estilo rústico do Mississippi .


Buddy Guy nos seus 65, resolveu sacudir a poeira e mostrar que ainda podia abrir novas searas para o velho blues. Foi para um estúdio (Sweet Tea studios) num local isolado do Mississippi, juntou músicos tão desconhecidos quanto o repertório explorado, Guy chafurda na lama blueseira e ali esculpe algo novo, gemas brutas que serão lapidadas e embaladas para consumo popular. E voltou de lá com o revigorante CD "Sweet Tea", lançado em maio de 2001 nos EUA.

O álbum marcou o retorno triunfal de Buddy Guy ,que andava meio esquecido naquele momento, à cena do blues. “Um dos mais respeitados e conhecidos nomes do blues elétrico, sendo um dos nomes da segunda geração que apontou novos caminhos para o estilo, influenciando gente como Jimmy Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan.

No álbum, ele soa mais Buddy Guy que nunca. Energético, incisivo, desavergonhado, íntimo e intocável ao mesmo tempo.