“O
amor não olha com os olhos, mas com a mente” diz Helena, na obra
de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão .
Você
já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa?
Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em
seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu
cérebro (e se não lhe agrada, a culpa é dele, também).
Graças
à ciência , nós sabemos que o amor vive no cérebro, e não no
coração.
E
novas pesquisas mostram que
o amor e o desejo ativam áreas específicas e relacionadas do
cérebro.
Na
verdade, amamos com nosso
núcleo
accumbens,
nosso hipotálamo,
nossa área
ventral tegmental e
outras áreas vitais de
nosso cérebro.
Segundo
a cientista e pesquisadora da Universidade de Rutgers, Doutora Helen
Fisher, o amor pode ser dividido em 3 sistemas principais do cérebro:
sexo, romance e apego.
Cada
sistema cerebral do amor (sexo, romance e apego) envolve uma rede de
trabalho distinta; composta de diversos hormônios,
neurotransmissores e outros constituintes em diferentes estágios de
relacionamento.
Estudos
mais recentes
descobriram que duas estruturas cerebrais em particular – a ínsula
e o estriado – são responsáveis pelo acompanhamento da progressão
tanto do desejo sexual, quanto do amor.
Em
um outro estudo publicado na revista "The Journal of
Neurophysiology", pesquisadores de Nova York e Nova Jersey relatam que o amor romântico é um impulso biológico distinto do excitação sexual.
Esta
distinção, entre achar alguém atraente e desejá-lo ou desejá-la,
entre gostar e querer, acontece em uma área do cérebro mamífero
responsável pelas funções mais básicas, como comer, beber, o
movimento dos olhos.
A medida que o relacionamento se aprofunda, a atividade neural associada ao amor romântico sofre leve
alteração, e em alguns casos estimula áreas profundas do cérebro
primitivo que estão envolvidas no compromisso de
longo prazo.
Além
disso, os pesquisadores descobriram que o desejo sexual deixa as
regiões do cérebro mais ativas do que o amor. Enquanto o desejo tem
um objetivo muito específico, o amor é um sentimento mais abstrato
e complexo, por isso é menos dependente da presença física de uma
pessoa .
Bem e o coração ?
Continua
com sua função de bombear o sangue oxigenado (arterial)
proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue não oxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões,
onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente .
Fonte:
http://www.renorbio.org.br/portal/noticias/cientistas-afirmam-ter-descoberto-a-parte-do-cerebro-responsavel-pelo-amor.htm
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/22/913278/desejo-sexual-amor-e-apego-segundo-os-cientistas.html
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