quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Janis: Little Girl Blue

"Janis: Little Girl Blue” é um documentário dirigido pela americana Amy J. Berg que revela a história de um dos maiores ícones da música nos anos 60 .



Fruto de sete anos de pesquisas compila imagens raras e documentos nunca antes acessados pelo público.

Passados 46 anos da morte de Janis Joplin, o filme,aprofunda-se na breve carreira e na intimidade da cantora, por meio de imagens de arquivo (algumas das quais inéditas), correspondências pessoais de Janis e entrevistas com ela e seus contemporâneos. 

O filme está repleto de trechos de performances ao vivo de suas canções mais icônicas, tanto em sua fase com a Big Brother & the Holding Company quanto em sua carreira solo.


Exibido pela primeira vez no Festival de Cinema Internacional de Toronto, ano passado, o documentário é narrado pela cantora e compositora Cat Power. 

A maior parte do filme é contada com as palavras da própria Janis, através de uma série de cartas que enviou à família ao longo dos anos.



Ficha Técnica:
Janis: Little Girl Blue (EUA, 107 min., 2015)
Roteiro e direção: Amy J. Berg
Narração: Cat Power
Música: Joel Shearer
Fotografia: Francesco Carrozzini
Montagem: Billy Mcmillin, Garret Price, Joe Beshenkovsky
Produtores: Alex Gibney, Amy J. Berg, Jeff Jampol, Katherine LeBlond
Título original: Janis: Little Girl Blue


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Bonequinha de Luxo e Audrey Hepburn

No dia 5 de outubro de 1961, chegava aos cinemas um dos filmes mais icônicos da cultura pop: Bonequinha de Luxo.



O longa tornou o conto homônimo de Truman Capote e um clásico e sua atriz principal , Audrey Hepburn transformada em um ícone de estilo, moda e beleza.

O filme "Breakfast at Tiffany's" narra a história de Holly Golightly, uma acompanhante de luxo que sonha em casar com um homem rico e tornar-se atriz em Hollywood , motivo pelo qual se mudou para a cidade de Nova Iorque.

Truman Capote, que vendeu os direitos autorais de sua obra para a produtora Paramount Pictures, queria que o filme fosse dirigido por John Frankenheime e estrelado por Marilyn Monroe. Porém, o diretor Lee Strasberg aconselhou Monroe dizendo que interpretar uma prostituta seria ruim para sua imagem e Marilyn desistiu do papel.

Com a desistência do papel por parte de Monroe, a atriz Audrey Hepburn foi contratada para interpretar a personagem. Audrey, que até começou a trabalhar sob os comandos do diretor John Frankenheimer, insistiu para que fosse feita a substituição deste, alegando não conhecer o trabalho do diretor. Foi assim que Blake Edwards assumiu a direção do filme. 
Hepburn admitiu, em entrevista, que Holly não parecia em nada com ela e que interpretar a personagem seria um desafio, mesmo acreditando que poderia atuar na pele da personagem .



Ela foi indicada ao Oscar cinco vezes como Melhor Atriz, inclusive por Bonequinha de Luxo. Com apenas 24 anos ela já recebia um Oscar pelo trabalho em A Princesa e o Plebeu (1953). Ao longo da carreira ela também venceu o Globo de Ouro, o Emmy, o Tony e o Grammy. Foi considerada a terceira maior lenda feminina do cinema , de acordo com o American Film Institute.


Filha de mãe holandesa e pai britânico, Audrey nasceu na Bélgica e viu de perto os horrores da Segunda Guerra. Ela morava na Holanda com a mãe em 1942 e ambas precisaram se mudar para Londres por conta dos conflitos. As duas não tinham dinheiro nem para comer.

Após divorciar-se do primeiro marido, o ator americano Mel Ferrer, ela apaixonou-se pelo italiano Andrea Dotti e foi morar em Roma e abdicou da pompa de Hollywood para levar uma vida modesta na Europa.

Audrey dominava com perfeição o italiano, além de sua fluência em outras quatro línguas: inglês, holandês, francês e espanhol. O que facilitou muito seu trabalho como humanitária da UNICEF, na década de 80. Lançou-se ao trabalho voluntário e tornou-se embaixadora da instituição, viajando a várias regiões carentes pelo mundo. Trabalhou pela UNICEF até o fim da vida e chegou a receber um Oscar honorário por sua contribuição humanitária.


Audrey faleceu aos 63 anos, em janeiro de 1993 devido a um tumor no apêndice . Ela entrou para história como símbolo de requinte e elegância, porém foi uma mulher inspiradora por completo.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Yarnbombing

Para brincar com a decoração das ruas, a técnica de Yarnbombing (em português, bombardeio de fios) surgiu para inovar as intervenções urbanas com fios.

Bombardeio de fios é um tipo de arte do graffiti ou arte urbana que utiliza telas coloridas de tecido de malha, em vez de tinta ou giz. O objetivo inicial era trazer alguma beleza para ambientes monótonos das cidades, vestindo objetos, paredes , não causando danos aos espaços públicos e alegrando incrivelmente os olhos de quem vê. Integrando assim o crochê e tricô as paisagens urbanas.



Acredita-se que a prática pode ter originado nos EUA com a Texas knitters tentando encontrar uma forma criativa de usar sua sobra e projetos de tricô inacabado, mas desde então se espalhou pelo mundo levando cor e vida, humanizando os grandes centros urbanos, inspirando diversas outras áreas, incluindo movimentos sociais.


O início desse movimento tem sido atribuída a artistas como Magda Sayeg de Houston, que quem primeiro teve a ideia em 2005, quando cobriu a maçaneta da porta de seu boutique conferindo assim um forma acolhedora e personalizada ao ambiente. Considerada a Mãe desse movimento, a artista viaja pelo mundo colorindo os lugares que encontra e é conhecida pelas grandes intervenções que realiza.



Outro Artista de Houston, Bill Davenport desde da década de 1990 já vinha criando e exibindo objetos cobertos de crochê. A Knit Knot Árvore produzida pelo grupo Jafagirls de Ohio ganhou atenção internacional em 2008.

O conceito de tricô grafite tem sido atribuída a Lauren O'Farrell de Londres, que fundou a primeira coletiva de tricô grafites da cidade.
A Knit o coletivo City também foram os primeiros a usar o termo 'yarnstorming' de O'Farrell para descrever seu tricô grafite, como uma alternativa para o termo mais popular 'yarnbombing.


No Brasil, a gaúcha Letícia Matos é pioneira no assunto, com seu projeto 13 pompons ela vem  levando crochês, pompons e cores para diversas cidades do país,enfeitando árvores,postes,orelhões, e assim embelezando os espaços urbanos.


E assim São Paulo vem se notabilizando cada vez mais pelos projetos de arte urbana que buscam dar vida e cor à cidade. Destaque para o projeto, idealizado pela designer Karen Bazzeo (Dolorez Crochez), utiliza o tradicional crochê para “inspirar transformações artísticas e educacionais individuais e coletivas”. A inspiração vem de tudo: música, poesia e até críticas sociais.





Para o Coletivo Agulha  que foi criado no início de 2014 por um grupo de artistas, artesãs, arquitetos e cineastas com o objetivo de realizar intervenções na cidade, usando como ferramentas o crochê e o tricô.

Através das intervenções, o Coletivo busca estabelecer um diálogo com a cidade, apontando áreas áridas e degradadas e “elogiando” locais bem conservados e de bom uso publico; ao mesmo tempo, em que oferece para as pessoas uma experiência de uma cidade mais generosa e prazerosa.




E para o Coletivo Meio Fio,um grupo multidisciplinar de intervenção urbana que trabalha para acolher pessoas, preencher espaços e trazer novas ideias.

Os encontros acontecem em espaços públicos e são utilizadas técnicas tradicionais e lentas como Crochê, Tricô e Bordado, uma forma de resistência ao cotidiano de tempo acelerado da cidade. 







E Anne Galante que adiciona o conforto da arte manual nos muros concretados da capital paulista com o que ela passou a chamar degraficrochet” ( é um mix do grafite tradicional com o crochê ).







E em João Pessoa – PB o projeto Crochê de Rua que surgiu no ano de 2013, idealizado por Sílvia Maria,  tem como objetivo levar cores para os lugares que não tem acesso a mínima expressão artística.





quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Woodstock Music & Art Fair


Há 47 anos, na manhã de 18 de agosto de 1969 encerrava o festival mais emblemático e podemos também dizer estiloso do mundo da música, o Woodstock Music & Art Fair.



A histórica edição estava prevista para ocorrer nos dias 15,16 e17 inicialmente, mas ele na hora se estendeu e foi até a manhã do dia 18, em uma fazenda na cidade de Bethel no estado de Nova York.

O Woodstock foi o percursor de tudo que se presencia até hoje em festivais de música,ele reuniu mais de 400 mil pessoas.



Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante este fim de semana .


Nomes como : Jimi Hendrix, Joe Cocker, Janis Joplin, Santana, The Who, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Jefferson Airplane, Johnny Winter, Crosby, Stills,Nash & Young e muitos outros passaram pelo palco do Woodstock com apresentações inesquecíveis.



                                                                    
O evento foi anunciado como “três dias de paz e música” , mais do que apenas um festival, Woodstock capturou perfeitamente o espírito livre dos anos 1960 e tornou-se um marco cultural que representa uma geração inteira da juventude da época.









  Quem esteve em Woodstock de 15 a 17 de agosto de 1969 afirma que foi a maior manifestação de paz de todos os tempos.







quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O crochet hiperbólico do Coral Reef

O Projeto Crochet Coral Reef   foi criado em 2005 por Margaret e Christine Wertheim, diretor e co-diretor do Instituto For Figuring em Los Angeles.




Sob a direção das irmãs Wertheim , o núcleo de criaçaõ Crochet Reefs tem sido posto em prática desde então. Este trabalho tem sido feito pelas próprias irmãs - que, pessoalmente, teçem cerca de metade das peças da coleção e contão também com cerca de 40 outros colaboradores em todo o mundo. Este grupo único e eclético de pessoas são conhecidas como as IFF (Núcleo Reef Crafters).



A coleção de obras feitas pelo Núcleo Reef Crafters constitui o Crochet Coral Reef (CCR), uma obra de arte e exibida sob os cuidados do Instituto For Figuring .
Margaret e Christine também atuam como curadores da Crochet Reef e assumem o controle pessoal da instalação dessas obras em cada local de exposição.
A partir de março de 2009, a CCR começou a ser exibido em diversos museus e galerias de artes.

O Projeto é uma fusão incomum de matemática, biologia marinha, artesanato , prática artística coletiva, e sensibilização ambiental que reflete a vida profissional de ambas as irmãs nos campos da arte e da ciência.

Por profissão Margaret é um escritor de ciência. Ela tem formação em física e matemática. Ela escreve livros sobre a história cultural da física e como um jornalista de ciência tem escrito centenas de artigos para revistas e jornais, incluindo o New York Times, Los Angeles Times, New Scientist, Gabinete, e muitas outras .



Christine tem um PhD em filosofia e literatura e é um membro do corpo docente do Departamento de Estudos Críticos no Instituto de Artes da Califórnia em Los Angeles.Muitos anos atrás, ela foi um pintor e durante 10 anos lecionou Estudos Críticos em faculdades de arte em Londres, incluindo a faculdade de Goldsmith. Christine é também um poeta experimental.

O Projeto CCR traça as suas raízes para vários campos diferentes de interesse. Um deles é o desejo das irmãs Wertheim para chamar a atenção para a situação dos recifes vivos.Margaret e Christine cresceu em Queensland, Austrália, estado de origem da Grande Barreira de Coral, que está sendo devastada pelos efeitos do aquecimento global. A ideia de crochê um recife de coral foi inspirado pela compreensão emergente dos cientistas que as águas aquecem são a principal causa de eventos de branqueamento do coral, cada vez maiores.


A inspiração para fazer formas de recifes em crochet começou com a técnica de "crochet hiperbólica" descoberto em 1997 pelo matemático da Universidade de Cornell Dr. Daina Taimina. As irmãs Wertheim adotaram técnicas do Dr. Taimina e elaborado em cima deles para desenvolver uma taxonomia inteiro de formas vivas de recifes.

Fonte : http://crochetcoralreef.org/



segunda-feira, 6 de junho de 2016

O Tricô de Tina

Conheça a Tina, uma ratinha que aprende a tricotar.
Tina sempre quis tricotar. Ela até sabia as palavras mágicas:
Primeiro um lacinho, depois um nozinho, assim fica pronto bem rapidinho.”
Até o dia em que encontrou um novelo de lã e resolver usar ele inteirinho no seu tricô!
E tricotou, tricotou, tricotou... Mas em pouco tempo ela se viu em apuros!

Descubra o que ela fez com este livro com belas ilustrações.



    Autor:Sheryl Webster
    Ilustrador:Caroline Pedler
    Editora:CIRANDA CULTURAL
    Ano:2010





E o legal foi que a Escola Municipal Belisário Pena em Capinzal-SC realizou em 2013 na Turma do 3º Ano Matutino da Professora: Cláudia de Lima o projeto leitura em família utilizando o livro o tricô da Tina.

Objetivo:Resgatar o gosto pela leitura através da contextualização família escola.


Os alunos levarão para casa uma sacola com o livro “O TRICÔ DE TINA”, um par de agulhas (de tricô) e um novelo de lã Onde a família irá ler com o filho e comentar sobre o mesmo. E juntos farão um pedacinho do cachecol (em tricô) conforme a história do livro.