terça-feira, 25 de março de 2014

LIÇÕES DE VIDA DA MULHER MAIS ELEGANTE DO MUNDO

O Evangelho de Coco Chanel é uma obra divertida, leve, bem-humorada e saborosa. A autora faz um resgate da trajetória e da filosofia existencial de Gabrielle Chanel, a estilista que revolucionou a história da moda.

Esta não é exatamente uma biografia de Chanel, mas uma exposição de facetas da estilista, dos quais a autora extrai lições de vida, na verdade as ideias de Chanelá transportadas aos dias de hoje com comentários divertidos da Arenar Garbo e ilustrações maravilhosas da Chesley McLaren ;


O mínimo que se pode dizer é que ela era totalmente imune a compras por impulso, e essa já é razão suficiente para a saudarmos.”


De acordo com Chanel ,Nunca se deve falar de si mesmo, ou quase nunca. As pessoas devem adivinhar você. Colocar o vídeo da sua operação de vesícula no YouTube é expor-se excessivamente. Informação em demasia nunca é feminino.”






O livro dividido em 12 capítulos onde em cada um é mostrada uma das lições deixadas pela estilista, como a audácia, o sucesso, o dinheiro, a feminilidade, a elegância e o estilo. 

Nesse último quesito, a francesa é indiscutível. Chanel foi a primeira mulher que sentiu as necessidades femininas de liberdade.



Numa esfera muito mais ampla do que a da moda, o que o livro mostra é que a influência de Chanel sobre as mulheres foi comportamental.
Ser capaz de se mover pelo mundo facilmente e com conforto era um de seus princípios”, explica Karen.


Mas de todas as lições que ela deixou, a mais importante é que tenhamos absoluta fé em nós mesmos e em nosso gosto.





Este livro com certeza merece ser lido e relido; deve estar sempre na mesinha de cabeceira de toda mulher e, porque não, dos homens que desejam conhecer melhor o gênero feminino.


Karen Karbo. O Evangelho de Coco Chanel. Lições de vida da mulher mais elegante do mundo. Editora Seoman, São Paulo, 2010, 216 pp.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Eric Clapton - A autobiografia

Apontado como o maior guitarrista de rock e blues de sua era, Eric Clapton é uma verdadeira lenda viva. Vendeu milhões de cópias de seus álbuns e é um artista fundamental no desenvolvimento musical de toda uma era.


Clapton faz um retrospectiva surpreendentemente honesta de uma trajetória repleta de altos e baixos. O guitarrista conta como o álcool e as drogas quase o mataram e revela como superou o vício. Abre o jogo sobre os relacionamentos problemáticos com as mulheres e sua paixão obsessiva por Pattie, mulher de seu melhor amigo, o beatle George Harrison. Clapton aborda inclusive episódios pessoais como seu difícil relacionamento com a mãe, o fato de crescer sem conhecer o pai e a morte acidental de seu filho de quatro anos.
Chamado de "Deus" pelos fãs, o guitarrista fala também sobre sua trajetória musical, o amor pelo blues, suas guitarras preferidas, as bandas em que tocou, como Yardbirds e Cream, a carreira solo, o relacionamento com Jimi Hendrix, os Beatles e os detalhes de como compôs suas canções mais importantes, de "Layla" a "Cocaine".

Eric Clapton revela como foi ao inferno e voltou nesta arrebatadora autobiografia.


Título: Eric Clapton: A Autobiografia
Autor: Eric Clapton
Tradução: Lucia Brito
Editora: Planeta
Ano: 2007

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sweet Tea


Sweet Tea é um álbum de blues do guitarrista Buddy Guy lançado em 2001 e recebeu no mesmo ano o Grammy Award de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo.





Em Sweet Tea , Buddy retornou ao blues de raiz e mergulha no estilo rústico do Mississippi .


Buddy Guy nos seus 65, resolveu sacudir a poeira e mostrar que ainda podia abrir novas searas para o velho blues. Foi para um estúdio (Sweet Tea studios) num local isolado do Mississippi, juntou músicos tão desconhecidos quanto o repertório explorado, Guy chafurda na lama blueseira e ali esculpe algo novo, gemas brutas que serão lapidadas e embaladas para consumo popular. E voltou de lá com o revigorante CD "Sweet Tea", lançado em maio de 2001 nos EUA.

O álbum marcou o retorno triunfal de Buddy Guy ,que andava meio esquecido naquele momento, à cena do blues. “Um dos mais respeitados e conhecidos nomes do blues elétrico, sendo um dos nomes da segunda geração que apontou novos caminhos para o estilo, influenciando gente como Jimmy Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan.

No álbum, ele soa mais Buddy Guy que nunca. Energético, incisivo, desavergonhado, íntimo e intocável ao mesmo tempo.







quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Magnólia a flor da simpatia


As Magnólias são flores nativas dos Himalaias ao Japão, Oeste da Malásia, Leste da América do Norte, México e regiões tropicais. Existe desde os tempos pré-históricos, na China, o seu cultivo existe há pelo menos 1.400 anos.


A ciência botânica tem um interesse especial pelas magnólias, por apresentarem estruturas reprodutivas e anatómicas que se acredita serem extremamente primitivas em relação a todas as outras flores. E alguns estudos sugerem que as magnólias podem ser as primeiras flores que surgiram no nosso planeta, mas isso não é comprovado.


As flores de magnólia florescer com ousadia e são de grande porte. Os significados da magnólia incluem esplêndida beleza e magnificência. Flores de magnólia estão disponíveis numa variedade de cores e cada cor leva a um significado diferente. As magnólias brancas tem como significado pureza e perfeição. As flores de magnólia rosa significa juventude e inocência adicionado com alegria.
 


Na China, flores de magnólia são símbolos de pureza e nobreza. No Japão, a magnólia é usado como uma planta medicinal e ornamental. A flor é chamado Hanakotoba no sistema japonês de significado da flor. Isto significa que a flor é sublime, natural e demonstra amor por natureza. Magnólias estão associados com a força de vida e, por conseguinte, pode ser enviado por ocasião do nascimento.




A árvore de Magnólia é a árvore oficial do Estado do Mississípi, onde pode ser encontrada em grande número. E a flor também é a flor oficial do Estado do Mississípi e Louisiana.

O Mississípi ganhou o apelido de ‘Magnólia Estado “, devido à flor desabrocha abundantemente.








Em 1900 o legislador do Mississípi realizou uma eleição entre crianças em idade escolar para escolher uma flor do Estado, a magnólia venceu com uma vitória esmagadora. Impressionado o estado designou a flor como a oficial do Estado.


O seu aroma é agradável e penetrante. A casca das magnólias tem propriedades medicinais e é utilizada em cosmética pelo seu odor. A sua madeira é considerada preciosa, porque é sólida, resistente e fácil de trabalhar.






Basicamente, flor de magnólia está associada com a beleza e perseverança e também com nobreza e dignidade. 




Um “não manual” de moda para ajudar você a descobrir seu próprio estilo


Cris Guerra, do blog Hoje Vou Assim, lançou um "não manual" de moda e estilo.

Moda Intuítiva - Um “não manual” de moda para ajudar você a descobrir seu próprio estilo. Nele, ela relata sua experiência e aprendizado dos últimos seis anos dedicados ao assunto. Não é um guia de combinações e regras. Ele traz a proposta de enxergar como a moda e o estilo podem ser desenvolvidos por qualquer pessoa, combinando as tendências com a individualidade, o estado de espírito, e as informações de quem veste.

O livro traz a ousadia e a personalidade presentes em suas escolhas, instigando o leitor a se arriscar mais e se surprender . Ela mostra como cada um pode descobrir o seu estilo, e não comprar estilos prontos. Afinal moda também tem haver com gosto pessoal, beleza e acima de tudo autoestima.
 
Uma leitura deliciosa , terapêutica e libertadora !!!
Que me fez ver que não estou só no mundo , identificação total.
 
 

"Enquanto estivermos focados no outro, em como ele vive, se veste, o que consome, vamos satisfazer uma visão deturpada, e desejos nada influenciados por nós mesmos" (Cris Guerra)





Moda Intuitiva – Cris Guerra

Editora - Lafonte

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Coração


 
O coração é um órgão muscular oco, envolto por um saco cheio de líquido chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente

Com a falência do cérebro, uma pessoa é declarada clinicamente morta, embora outros órgãos possam continuar funcionando com a ajuda de equipamentos. Se o coração para, no entanto, nada mais funciona no organismo.

 
 
 
 
 
 
Reverenciado desde a Antiguidade, o órgão adquiriu uma forma para poetas e artistas no geral e outra para os cardiologistas.


Só não dá para entender como a imagem cultuada virou sinônimo daquele órgão de 12 centímetros de altura por 8 de largura, 300 gramas de peso, com formato de um punho, situado no meio do peito e tão querido pelos cardiologistas.


Para alguns, sua origem deve-se à semelhança com a folha da hera, que na Antiguidade representava o símbolo da imortalidade e do poder, e não é de hoje que o coração é associado às mais profundas emoções humanas.


 
 
Por volta do século 5 a.C., começa na Grécia Antiga um debate palpitante sobre a localização da alma. Explica-se: os gregos não concebem algo espiritual sem assinalar um lugar no corpo. Hipócrates, o mais famoso médico da Antiguidade, diz que a inteligência se encontra na cabeça. Platão discorda. Para ele, a alma imortal está na cabeça, mas a alma mortal, responsável pela inteligência e os sentimentos, está no coração.

Aristóteles contradiz essa separação. Só existe uma alma, afirma, e ela se encontra no coração, o centro do ser humano, o fogo interno que dá calor e vida. Fica assim estabelecido pelos séculos seguintes a primazia do coração.

Daí para a representação do amor romântico e ser utilizado na literatura e na música, foi um pulo.


Segundo o anatomista Liberato Di Dio, responsável pela mais recente reformulação dos nomes dos órgãos do corpo humano, o coração assumiu um papel primordial entre as culturas por ser o único órgão que se pode ouvir e sentir pulsar.

"Quando alguém passa por fortes emoções, o coração dispara e isso é possível de perceber", afirma Di Dio. Os batimentos cardíacos são um sinal de vida.

No século 19 e início do século 20, o coração dá sinais de cansaço. Grandes escritores como Balzac, Flaubert, Zola, evitam evocá-lo como sinal de amor. Porém os hippies virão resgatá-lo na década de 60 e logo o coração vai tornar-se um símbolo comercial e é hoje um dos ícones mais usados no mundo.

 
 
            Melhor do que ter uma grande beleza, é ter um grande coração - Leonardo da Vinci









quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Luz & Sombra - Conversas com Jimmy Page


Luz & Sombra - Conversas com Jimmy Page foi lançado em 2012, pelo editor-chefe da revista Guitar World, Brad Tolinski e publicado no Brasil pela Editora Globo. O livro é uma compilação de diversas entrevistas do jornalista com Page nas últimas duas décadas.

Construída a partir das palavras do próprio Jimmy Page , esta “autobiografia oral” é uma visão na primeira pessoa sem precedentes de um dos mais importantes músicos do rock.

Cobrindo toda a trajetória do músico, dos tempos trabalhando em estúdios até os dias de hoje, passando pelas parcerias com Paul Rodgers e David Coverdale, o livro procura deixar clara a importância de Page para o rock’n’roll, não só como instrumentista, mas também como produtor. Em certo momento, por exemplo, Tolinski informa aos leitores que uma das primeiras captações decentes do som de uma bateria foi idealizada por Page.


Se a ideia é saber mais sobre a vida pessoal de James Patrick Page esqueça: deixar isso de lado foi uma exigência desde as primeiras entrevistas. A infância e a adolescência do músico, portanto, são descritas em menos de dez páginas, deixando bastante curiosidade sobre a criação de Page. Os relacionamentos e excessos típicos de um rockstar são citados com bastante parcimônia pelo livro, sem sensacionalismo e sem grandes arroubos.


Antes de cada rodada de perguntas, “Luz & Sombra” apresenta pequenos capítulos introdutórios sobre a situação da carreira de Page em determinadas épocas, ajudando o leitor a contextualizar melhor as questões feitas por Tolinski.


Como bônus, o livro ainda traz entrevistas especiais feitas com amigos e parceiros de Page: Outro lendário guitarrista, Jeff Beck (The Yardbirds), o vocalista Paul Rodgers (Free, Bad Company e The Firm). Além de depoimentos dos músicos Jack White (White Striper), John Paul Jones (Led Zeppelin) e Chris Dreja (The Yardbirs). E uma conversa com o relações públicas do Led Zeppelin , Danny Goldberg que conta histórias do seu trabalho junto ao Led.

Outro destaque são matérias aleatórias e deliciosas como um inventário de suas guitarras, amplificadores e efeitos  e um depoimento do estilista John Varvatos sobre a influência  de Page na moda masculina e até mesmo um mapa astral do músico.


“Luz & Sombra” dá muito foco às guitarras: páginas e páginas são gastas comentando riffs, solos e texturas do instrumento, prato cheio para Guitarristas e músicos . Quem nunca segurou uma palheta na mão como é o meu caso, só vai se frustrar com a leitura recheada de termos técnicos se não for um amante do bom e velho Rock na Roll .


É indispensável ler mais essa biografia dos mais de cinqüenta anos do guitarrista, compositor e produtor Jimmy Page.